Ensemble de vidéos avec des témoignages d’exilés politiques portugais

Jorge Leitão vit au Danemark ou il c’est exilé en 1971. Son témoin est un grand merci aux compagnons européens qui furent solidaires avec les causes de la lutte anti-dictatoriale portugaise, contre le fascisme et contre la guerre coloniale. “être solidaire, oui au dessus de la mort“


Théâtre ouvrier, théâtres ouvriers. Dans la région parisienne le théâtre était une forme de culture, de lutte anti fasciste et anti-colonial.Carlos Ribeiro nous parle de la pièce O Maneta mis en scène para le Groupe de Théâtre de l’Association des Portugais de Gentilly en 1972.

Manuel Branco vit en Grenovle. Manuel Branco vive em Grenoble. Foi um dos fundadores do jornal o Alarme, jornal popular português que, durante os anos 70, foi um dos mais importantes órgãos de comunicação da emigração e do exílio português em França.

Manuel Tavares vit à Paris et dit que “je suis citoyen du pays que j’habite”. Triple exilé de Portugal vers le Brésil, du Brésil vers le Chili, du Chili vers la France. Regardez son histoire.

Carlos Neves habite au Danemark. “ce pays m’a accueilli, m’a protégé, et m’a donné la possibilité d’avoir un futur. Le Danemark sera toujours dans mon coeur ainsi comme tous les amis que j’y ai rencontré et qui ce sont mis ensemble pour une lutte contre la répression et la dictature portugaise”.

Sa destinée était la Suède mais les règlements d’exile obligeaient a que celui ci fut demandé au premier pays entrant la Scandinavie. C’est ainsi que le Danemark est devenu la maison de Joaquim Saraiva pendant quelques années.

Teresa Couto a vécu á Grenoble une vie dure. Militante engagée elle a combattu pour les causes de l’anti-colonialisme, de la solidarité, de l’aide á ceux qui en ont besoin. Elle á été pendant son exile, un élément active de l’ODTI.

Rui Mota c’est exilé en 1966 et a vécu aux Pays Bas jusqu’à 1996. Jusqu’au 25 Avril beaucoup d’années d’intense travail engagé dans la conquête de solidarités internationales pour la cause de l’anti-colonialisme. Il a été un des responsables du Comité de Réfugiés Portugais en Hollande et de son bulletin Désertion.

Fernando Cardoso á habité Paris au 15 rue du Moulinet, une maison pleine d’histoire. Il est membre fondateur de l’AEP61-74 Association d’Exilés Politiques Portugais.

Carlos Neves est arrivé en Hollande le 3 Septembre 1971 mais, comme lui même afirme, il ne savait pas la date de retour. De Ajuda á Lisbonne vers Amsterdam, un grand saut pour grandir vite.

Pequenas peças de vídeo com testemunhos de exilados políticos portugueses

Jorge Leitão vive na Dinamarca onde se exilou em 1971. O seu testemunho é um grande obrigado aos companheiros de várias nacionalidades europeias que foram solidários com a as causas da luta contra a ditadura portuguesa, contra o fascismo e contra a guerra colonial. “Ser solidário sim, por sobre a morte…”

Teatro operário, teatros operários. Na região de Paris, nos anos 70, o teatro era uma forma de cultura, de luta anti-fascista e anticolonial.
Carlos Ribeiro fala-nos da peça O Maneta levada à cena pelo Grupo de Teatro da Associação de Portugueses de Gentilly em 1972.

Manuel Branco vive em Grenoble. Foi um dos fundadores do jornal o Alarme, jornal popular português que, durante os anos 70, foi um dos mais importantes órgãos de comunicação da emigração e do exílio português em França.

Manuel Tavares vive em Paris e diz “je suis citoyen du pays que j’habite”. Triplo exilado de Portugal para o Brasil, do Brasil para o Chile e do Chile para França. Vejam a sua história.

Carlos Neves vive na Dinamarca.Foi a Dinamarca que me acolheu,
me protegeu e me deu a possibilidade de ter um futuro.
A Dinamarca está sempre no meu coração assim como todos os amigos que por cá encontrei que se juntaram para uma luta contra a repressão e a ditadura portuguesa.

O seu destino era a Suécia mas as regras de asilo obrigavam a que este fosse solicitado no primeiro país de entrada na Escandinávia. Assim, a Dinamarca, passou a ser a casa de Joaquim Saraiva durante alguns anos.

Teresa Couto viveu em Grenoble uma vida dura. Militante empenhada combateu pelas causas do anticolonialismo, da solidariedade, da ajuda a quem mais precisa. Foi, durante o exílio, um elemento activo da ODTI.

Rui Mota exilou-se em 1966 e viveu na Holanda até 1996.
Até ao 25 de Abril foram anos de muito trabalho na conquista de solidariedades internacionais, para a causa do anticolonialismo.
Foi um dos responsáveis do Comité de Refugiados Portugueses na Holanda e do seu boletim Deserção.

Fernando Cardoso viveu em Paris. Foi um dos habitantes do 15 rue du Moulinet, uma casa com história.
É sócio fundador da AEP61-74, Associação de Exilados Políticos Portugueses.

Carlos Neves Chegou à Holanda a 3 de Setembro de 1971 mas, como ele próprio diz, não sabia a data do regresso. Da Ajuda em Lisboa para Amesterdão, um grande salto para crescer depressa.